Origem do Dry Martini

Desde seu criador oficial, até seus ingredientes e quantidades mixadas (ou batidas?)… a história nos conta que a origem do Dry Martini é um mistério! 
Fato este tão famoso que, inclusive, encontram-se relatos de seu nome e criação em grandes títulos da literatura,  cinema e associados a importantes personas da política mundial.

Acredita-se que o Dry Martini possa ser uma evolução do coquetel intitulado Martinez, criado por Jerry Thomas em meados de 1800, aparecendo pela primeira vez em seu livro (considerado um dos primeiros sobre bebidas no mundo).

Segundo esta teoria, o Dry Martini teria sido criado a pedido de um cliente especial que, após colocar uma pepita de ouro sobre o balcão, requisitou algo que o surpreendesse. 
Pedido feito enquanto o viajante se preparava para ir à cidade de Martinez, na Califórnia.

Martinez (o drink) levava em sua composição o famoso Old Tom Gin, de sabor um pouco mais adocicado, diferente dos London Dry usados atualmente, como poderemos ver em sua receita publicada na primeira edição do livro, em 1887:

  • Traços de bitters
  • 2 traços de marrasquino
  • 1 copo de vinho de Vermute
  • 2 pedaços de gelo
  • Tom Old Gin à gosto 

Em contrapartida apesar das receitas serem parecida em ingredientes, os sabores eram um tanto diferentes.

Para os do contra 

Outra teoria de surgimento do Dry Martini é a de que: em 1910, num hotel de Nova Iorque, John D. Rockefeller (fundador da The Standard Oil Company, empresa pioneira no ramo de petróleo nos USA) pediu ao bartender John Martini um coquetel simples, porém, seco
Assim sendo, John Martini atendeu ao pedido de seu cliente servindo-o uma mistura de Gim com uma sombra de Vermute em uma taça. Finalizando-o com o mergulho de uma azeitona.

Mais Briga

Tão interessante quanto suas múltiplas histórias, sobre sua receita, por outro lado para uns a medida é meio a meio: a divisão perfeita entre Vermute e Gim.

Outros afirmam que o verdadeiro (e perfeito Dry Martini) compõe-se de mais vermute do que gim.

Opiniões ambas que diferem-se do gosto refinado do escritor norte-americano Hemingway, fã do Coquetel, que diz:  “a utilização do vermute não deve ser nada mais do que para fazer uma sombra no gim”. Ou seja: utilizando-se muito pouco.

Para os mais técnicos:  até James Bond está errado!
O espião pede sempre seu Dry Martini batido. O que vai em desencontro aos defensores da química que dizem que as  partículas que não devem ser quebradas para que o gosto não seja alterado.

Seja como for, é um drink que com certeza deve ser apreciado.

Por outro lado,  para tirar todas as dúvidas, segue abaixo a receita oficial considerada pela IBA (International Bartenders Association):

Receita Oficial do Dry Martini:

  • 60 ml de Gim
  • 10 ml de Vermute Seco

Classe do Coquetel: Before Dinner
Bebidas alcoólicas espirituosas, tipicamente secas, normalmente servidas antes da refeição para estimular o apetite.

Modo de preparo:

Deite todos os ingredientes no copo com cubos de gelo. 
Mexa bem. Coe no copo de martini refrigerado. Esprema o óleo da casca de limão na bebida ou decore com azeite.

E você? Qual a teoria que acredita?
Conhece alguma outra?

E como prefere seu Dry Martini? 😉

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